Maroon 5 e dias de música no Rio. No Gaga, Maroon 5 twice, and Rock in Rio expectations.


Adam Levine tirou a camiseta enquanto seu parceiro de banda repetiu o look listrado que vestiu anos atrás. Se estilo se discute, sim, ainda mais com fotos sendo replicadas e um público exigente. O Maroon 5 repetiu o palco, e fez algumas substituições para não parecer que simplesmente duplicou o show da sexta-feira, em substituição ao show de Lady Gaga, que se ausentou do Rock in Rio, dizem, devido a problemas de saúde. A foto no hospital rodou a internet para poder provar que não foi má fé. Muita gente decepcionada, mas se contentou com Levine. Ele estava branquinho demais, e praia na frente, merecia um bronze. Muita bagunça, gente aos montes, e jantarzinho privé com cafezinho de tim tim. Espumante. A noite foi fria, mas a turma gostou. Skank aprovado no sábado, os mineiros chacoalharam, e Gaga ficou na distância do mito. A hotelaria que esperava tirar o pé da jaca de crise, não comemorou tanto. Quem achou que não estava lotado, mas iria entupir de hóspedes, ficou frustrado. E baixou diárias. Ou perdeu por aumentar muito, e, na última hora, a turma pró-rock fez o bate-volta e foi direto para os aeroportos, ou resolveu ficar em casa de amigos, e aproveitar praia em outro lugar com valores menos crisiáticos. Levine poderia estar naquela de Pedro Bial, apresentador brasileiro, que, ácido, acha que falta de respeito é criatividade, e deboche, algum tino de inteligência, emendando o assédio que a Rede Globo vem praticando e rindo nos bastidores porque acha que a propaganda cobre as furadas que faz. Promova o assédio, ria, depois ponha na capa de revista "Mexeu com uma, mexeu com todas". Uma rede de tv que não respeita profissionais de imprensa e faz jokes e alimenta o escárnio entre apresentadores, como Huck, Bial, Ciça Guimarães, e Sandra Annenberg, que vergonha ser mulher, fingir deitar em cadeira de praia, porque o Rio é bom, mas a descarate de debochar sem ter vergonha de desmascarar para o público a anti-preferência nacional se choca com os índices de vendagem de shows do Rock in Rio. Faz dupla para promover o evento e movimentar dinheiro na cidade, e Brasil afora. Mas é preciso inovar, senão, com tanta roda-gigante, e com sujeiras por detrás, o people até aproveita a música, mas sente o dèja vu, tipo repetir Big Brother mil vezes. E aí, se liga no seriado Roma antigo, que era mais criativo, e Thrones. Sex and the City. Friends. Vida real é melhor. E quando alguém sai na frente fazendo algo diferente e gerando buzz, a turma emburra. E prefere atacar o desconhecido para tentar diminuir a força. Daquele jeito de tirar vaga olímpica, querer difamar para criar problemas, e manipular capa de Marie Claire. Aí, ser mulher e audiência em show, é melhor pular com Adam Levigne no exterior. A mesma língua. Nem todo mundo elogiou os shows. Reparar nos playbacks é realidade, e feio num evento de grande porte, quando a voz não dá ou não se quer cantar. Surdo não escuta rock, a não ser que tenha tato perdido. (Rosaly Queen) (I Queen Magazine) (Foto: Reprodução)



Comentários